Thomas Anderson (Keanu Reeves) é um programador de computador de dia e o hacker de codinome Neo à noite. O jovem rapaz vive com a sensação de algo estar errado com a nossa realidade, mas não sabe explicar o que é. Neo passa noites acordado em frente ao computador tentando contactar Morpheus (Laurence Fishburne), alguém que ele acredita ter as respostas. Finalmente Neo conhece Morpheus e a sua busca pela verdade abre as portas de um mundo em guerra, controlado pelas máquinas desde o início do século XXI. A humanidade serve como uma bateria descartável para essa inteligência artificial predominante. Para camuflar essa existência aterrorizante das mentes humanas, as máquinas criaram Matrix, a versão do mundo real que conhecemos.
Ficção ou Realidade?
O filme enfatiza a ideia de que somos manipulados por uma inteligência maior e não temos controle de nossas vidas. Todas as experiências físicas e psicológicas das pessoas em Matrix são processadas pelas máquinas. Nada é real, exceto para quem esteja vivendo fora do domínio das máquinas.
Ao falarmos de Matrix estamos falando de ficção, que filosoficamente explora aspectos semelhantes aos da religião e da mitologia humana. A crença de que inteligências superiores arquitetam o destino dos homens, nos acompanha desde os primórdios de nossa espécie. A busca por essa libertação é interna e a ilusão só pode ser quebrada por cada indivíduo.
O filme expressa bem a ideia de opressão e liberdade, que aguça a imaginação de todos. Vencedor de quatro Oscar, Matrix é um filme divisor de águas que revolucionou a história do cinema com uma nova abordagem de efeitos especiais. Falar de Matrix não é fácil, pois faltam palavras para descrever uma das maiores obras do cinema de todos os tempos.
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