O Pianista
- João Rafael
- 22 de mar. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 6 de abr. de 2020

Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody), um célebre pianista de Varsóvia na década de 30, construiu a sua fama de pianista excepcional junto a ascensão da população de judeus na Polônia. O músico, assim como sua família e amigos de etnia judaica, passaram a ser perseguidos pelos nazistas com extrema violência em setembro de 1939. Após essa data, foram anos de sofrimento, perseguição e humilhação, que tomaram o lugar das composições de Frederic Chopin e outros grandes nomes da música erudita interpretados por Szpilman no piano. Baseado na autobiografia de Wladyslaw Szpilman, o filme levou o oscar de melhor diretor (Roman Polanski), melhor roteiro adaptado e melhor ator (Adrien Brody), contando detalhes das atrocidades vivenciadas por um pianista em meio ao holocausto.
Frestas de luz entre trevas
O filme destaca um movimento de bem-feitores que não estavam de acordo com a perseguição dos judeus pelo exército alemão. Pessoas contrárias ao ódio experimentado naquela época corriam o risco de serem acusadas de traição ao oferecerem abrigo sigiloso para qualquer um.
O retrato perfeito dos horrores de um mundo em guerra segue sem censura neste drama da vida real rico em carnificina. Mas o filme também mostra que existiam pessoas que desejavam a paz e o fim do Terceiro Reich. Entre essas pessoas, o capitão do exército alemão Wilm Hosenfeld, percebeu os talentos de Szpilman no piano e passou a ajudar o músico o quanto pôde.
Resquícios de humanidade burlavam a ignorância decapitadora neste episódio sangrento de nossa história. Momentos de compaixão de pessoas como Hosenfeld, somados ao desejo de ficar vivo de quem resolveu lutar ou fugir junto a queda da Alemanha Nazista, foram os principais fatores que levaram a sobrevivência de Szpilman e de outros poucos sobreviventes que restaram para contar a história.
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